"Honey, I rose up from the deads. I do it all the time."

31 de mai. de 2018

Jack.

Dói.


Dói quando eu ponho uma playlist de Enya pra tocar e vem aquela música que descreve o que eu sinto agora.
Dói quando eu abro a galeria e me bato com uma foto sua, porque não sei se, algum dia, haverá outra foto sua.
Dói quando olho pra Lira e a vejo tristinha, sozinha na cama, porque eu sei que ela sente falta de te dar dezenas de banhos diários.
Dói quando eu vejo Godofredo embaixo da mesa, olhando pro nada, porque eu sei que ele está sentindo falta de brincar com você ali.
Dói quando eu abro os olhos, pela manhã, e não vejo você. Seria o primeiro a me cumprimentar com suas cabeçadas descuidadas.
Dói quando eu olho para os nichos, porque sei que você adoraria brincar neles, e porque sei que você se foi da minha proteção por causa da instalação deles.
Dói quando me perguntam se eu já te encontrei, porque eu tenho que dizer que não, eu não encontrei você. E porque eu tenho que segurar o bolo na garganta para não chorar ali, mesmo.
Dói quando eu ouço um gato miando na rua e corro pra varanda para ver se é você, mesmo sabendo que vai ser a mesma gatinha de sempre.
Dói quando eu vejo um gato preto e branco e praticamente me forço a não enxergar você nele. "Mas será que ele realmente tinha aquela mancha que eu não vejo agora?"
Dói quando eu me lembro que nem pude tirar uma foto de você, Meia Noite e Lira juntos na nova casa, porque ele ainda não está aqui.
Dói quando eu lembro de quando você adoeceu e veio pra cá, e que foi ali que eu percebi o quanto te amava.
Dói toda vez que eu chego ou saio de casa, porque eu tenho que encarar aquela grade e aquela porta que gritam pra mim "POR QUE VOCÊ NÃO SIMPLESMENTE NOS DEIXOU FECHADAS?"
Dói quando eu vejo Shiva tranquila, sentada no corredor, porque eu lembro do quanto vocês costumavam brigar pela passagem.
Dói muito, filho.
Dói tanto que arde minha garganta, pesa no meu peito. Dificulta a respiração.
Dói porque, por mais que eu esteja tentando seguir, por mais que eu esteja fazendo o que preciso e cuidando dos seus irmãos, por mais que eu consiga sorrir e ter dias bons, essa culpa sempre vai estar à espreita. A saudade sempre vai me invadir, vez ou outra, e ela nunca vai vir em paz.
Dói porque eu sonhei tantas vezes com você e a cada vez achava que aquele sonho seria, finalmente, o sinal de que te encontraria, como sempre fora antes.
Mas não eram.
Dói porque eu não pude me despedir, porque você não simplesmente morreu, porque eu sequer sei se você está vivo ou morto.
Dói porque, se estiver vivo, não sei se está bem ou sofrendo, o que tem passado, se está encontrando comida, se foi maltratado.
Dói porque, se estiver morto, não sei o que passou, o quanto sofreu.
Dói porque eu não sei o quanto se sentiu ou se sente sozinho.
Dói porque eu sempre prometi a todos vocês que nada de mal aconteceria enquanto eu estivesse aqui, e eu não pude te proteger.
Dói porque eu te amo tanto, mas você não está aqui e eu não sei se estará, algum dia.

"Onde está você neste momento?
Somente nos meus sonhos.
Você está perdido, mas você está sempre
A um batimento longe de mim.
Eu estou perdida agora sem você.
Eu não sei onde você está.
Eu continuo observando, eu continuo esperando.
Mas o tempo nos mantém distantes.
O inverno se estende diante de mim.
Agora você está tão longe.
Na escuridão dos meus sonhos,
A sua luz irá permanecer.
Se eu pudesse estar perto de você.
Se eu pudesse estar onde você está.
Se eu pudesse te alcançar e te tocar
E te trazer de volta para casa.
Existe uma forma de te encontrar?
Existe um sinal que eu deveria conhecer?
Existe alguma estrada que eu deveria seguir
Para te trazer de volta para casa? Para mim?"

25 de abr. de 2018

25/04/2018


Então, hoje eu fiz 21 anos.

Agora eu definitivamente entrei na casa dos 20, agora eu não tenho um pouco mais que 19, é outra história.

O dia de hoje representa muito, não só por ser meu aniversário, mas por ser o aniversário DESSE ano, por todas as coisas que existem de diferente na minha vida hoje em relação aos 25s de abril dos anos anteriores e por todas as coisas pelas quais eu passei no último ano.

Hoje é o início de um ciclo no qual eu adentro com experiências fortes, posso dizer que pesadas e algumas muito ruins, mas a vida me trouxe aqui e o meu papel, agora, é buscar aproveitar essas experiências como base para desenvolver a sabedoria necessária para circunstâncias futuras. Felizmente, também posso dizer que é um ciclo que se inicia com uma bagagem extensa de experiências boas.

Hoje, mais do que em qualquer aniversário, eu posso dizer que atravessei muitas extensas batalhas. Eu estou aqui, firme, de pé, cada vez com mais vontade de seguir. Isso é mágico, acredite.

Todos que me conhecem um pouquinho sabem a relação que eu tenho com o dia do meu aniversário, com meu signo, com Vênus, Afrodite e com toda a energia envolvida nisso. Esse é, para mim, um dos dias mais poderosos do ano.

Desde os 15 anos, essa energia toda transborda anualmente em dezenas de lágrimas que insistem em rolar por meu rosto, seja com um motivo que as justifique ou, aparentemente, só por ser meu aniversário. Hoje não foi diferente, as gotas escorreram por meu rosto à meia noite e por parte da madrugada, enquanto outras gotas escorriam do lado de fora, por toda a madrugada, por parte da manhã e alguns outros momentos do dia, porém, outra coisa que quem me conhece sabe é o quanto eu fico triste com chuva, o quanto eu sou movida pela luz Solar, e hoje o Sol se abriu pra mim (ou não foi pra mim, que seja), a chuva deu espaço para que o dia brilhasse e esse foi um presente da natureza que eu agradeci com o peito cheio de alegria.

Hoje eu só tenho o que agradecer. Pelas coisas boas, pelo aprendizado com as não tão boas, pela força adquirida com as ruins. Obrigada, Universo.

Como em qualquer dia 25 de Abril, eu agradeço à mulher que me gerou, que me guardou por 9 meses dentro de si, que me guardou por mais tanto tempo em seus braços, a mulher mais incrível da minha vida, minha mãe. Agradeço ao pai mais maravilhoso do mundo, que é um dos maiores exemplos de ser humano que a vida me deu e que sempre cuidou e se preocupou comigo mais do que o necessário, àquele com quem tenho a honra e o privilégio de quase dividir o aniversário. Obrigada por tudo, mãe, pai.

E neste dia, em específico, eu agradeço àqueles que fizeram meu dia tão especial, a todos os que reservaram um minutinho ou mais de seu tempo para me desejar felicitações, me dar um abraço. Sobretudo, a meu amigo, irmão, companheiro dos rolês mais zoados, Paulo Gabriel, irmão de regência, de alma e de vida. Obrigada por ter sido minha companhia em um almoço inesquecível e uma tarde maravilhosa, e pelo fotógrafo maravilhoso que és.

Agora, chega, porque isso já está piegas demais e eu ainda tenho outro texto pra escrever.

3 de nov. de 2017

Chaos.

Eu acabo de perceber, nesse dia de finados, que meu blog merecia algo hoje, pois já faz mais de 1 ano que eu não escrevo ou atualizo nada aqui e ele está realmente "morto" (Sigamos em frente antes que me lembre que já passei mais tempo que isso sem escrever aqui).

Bem, não que eu não escreva, na verdade, apenas não tenho publicado, porque isso — mais precisamente, a pasta de rascunhos dele — tem apoiado momentos difíceis em que eu não quis ou não soube como desabafar com seres de carne e osso. A verdade é que aqui, diferente das outras redes sociais, eu escrevo, publico e fim, não olho quantas visualizações alcancei, não me importam os leitores fantasmas, nada. Eu só escrevo. É como se fosse um pedaço da minha mente que eu apenas deixo disponível para que outros observem e sigam a vida sem fazer muito sobre.

Há algumas semanas eu escrevi um texto — que nunca será integralmente publicado — explicando como eu me sentia nos últimos meses. Apenas um amigo o leu (não pelo blog, óbvio); coincidentemente, ele não disse muito sobre — exceto falar que também se sente assim, às vezes. — parece que o que escrevo aqui permanece aqui, sempre.

Eu estive durante um longo período de médios e muito baixos estados de espírito. Durante esse 1 ano (para não dizer mais que isso) passei 8 meses sem atualizar minha fanfic, meses sem publicar uma bendita foto. Perdi contato com um grande amigo por culpa puramente minha — e agora nem sei onde ele está nesse mundo —, diminuí muito meu contato com outros — e a culpa continuou sendo quase toda minha.

Isso se agravou com o semestre passado. Não sei dizer o motivo, nem se realmente houve um em específico. Foi uma grande bola de neve que eu comecei a criar sem perceber. Uma bola de neve chamada procrastinação — e não, não foi algo simplesmente engraçado. Foi algo que quase me fez definhar. Absolutamente tudo o que eu podia e não podia eu deixava pra um futuro que nunca chegava. Era como se eu estivesse em um permanente estado de estupor, como se eu vivesse num daqueles pesadelos em que você sabe que tem que fazer algo, mas simplesmente não comanda seus braços e pernas para tal.

Era como se alguém tivesse desligado o senso de perigo e responsabilidade da minha cabeça, como se nada do que eu fizesse ou deixasse de fazer realmente fosse ter algum impacto posterior. Bem, isso não era 100% do tempo, mas o suficiente para que essa bola de neve crescesse ao ponto de me esmagar.

Nesse tempo (não em todo ele, mais especificamente o semestre passado), eu tentava sobreviver a uma combinação de disciplinas desumana na universidade. Entre toda minha falta de vontade de assistir aulas nas quais era obrigada a ouvir absurdos de uma professora sobre a dieta vegetariana e ter que acordar cedo para passar 4 horas inspirando formol, eu simplesmente ia sucumbindo a cada dia. Todos os dias eu me perguntava quando ia começar a agir, quando ia deixar de existir e voltar a ser.

Quase todos os dias eu me perguntava a mesma coisa:
"E se for depressão?"

Eu vivi o impasse de ter medo de saber a verdade e ter medo de continuar sem saber — e cuidar — do que quer que eu tivesse. Eu sentia que poderia apenas deitar e chorar até dormir, todos os dias; ao mesmo tempo, eu me sentia a pior pessoa do mundo por me permitir pensar que seria capaz de abandonar tudo.

Talvez a maior sorte que eu tenha seja que morrer nunca foi uma opção — eu sou a pessoa mais medrosa que conheço e não sei como não tenho medo de agulha. A outra grande sorte é que, se tem algo que eu posso dizer sobre mim, é o quanto eu me importo com aqueles que eu amo.

Diariamente eu me perguntava por que era tão difícil apenas agir, e a resposta vinha em seguida "Está além do que você consegue controlar."

No fim das contas, pela primeira vez na vida eu cheguei ao ponto de perder em uma disciplina. Apesar de eu admitir que não estudara o que devia — nem perto disso —, foi um daqueles dias em que eu só consegui parar de chorar quando meu namorado colocou 5 bebês gatos pra brincar em cima de mim.

E hoje eu percebo que talvez tenha sido a melhor coisa que aconteceu pra me impulsionar no curso, foi algo como "É, agora você vai ter que levantar daí e voltar à vida".

E parece que eu voltei. Voltei a escrever, a querer viver cada dia melhor, retomei meu projeto de cosplay — ainda para esse ano — , mas, assim como não sei explicar como começou, não sei o momento nem motivo exato pelo quê parece estar se dissipando.

Seriam muitos, inúmeros pequenos fatores que eu poderia passar a noite lembrando e listando, pequenas alegrias do dia a dia que me trouxeram de volta do fundo dessa imensidão congelada em que eu me coloquei.
Mas, por agora, o que importa é que está esquentando.

Aquela grande bola de neve finalmente está derretendo.

Talvez eu realmente não tenha sido feita pro inverno.

30 de out. de 2016

Gatos e uma madrugada não dormida

Essa semana foi uma reviravolta na minha rotina — e nem estou contando os extremos: prova 7 a.m. + dias sem aula que tem me proporcionado o fim de semestre. — Meu sono: completamente desregulado. Dormir até muito tarde, dormir cedo e acordar cedo sem planejar no dia seguinte. Iludo a mim mesma com a falsa ideia do sono acumulativo.
Acordo às 3 da madrugada e fico aqui, parada, ouvindo a chuva forte que cai e sons esquisitos vindo da sala.
Açúcar e Jack.
Céus, os vizinhos vão me expulsar. Então eles fazem toda essa balbúrdia enquanto eu durmo?
Não reclamo com eles, apenas sorrio enquanto vou à cozinha beber água. A chuva passa e eles se aquietam. Um tempo depois, um barulho peculiar. Jack está roendo meu carregador. Aí, não! Sacanagem, filho!
Ele volta a correr pela casa com a irmã. A cozinha parece que vai vir abaixo. Não os repreendo, aproveito os sons dos resmungos de um pro outro (ou seriam provocações?) enquanto brigam/brincam.
Ontem fez dois anos que Joana se foi.
Há 2 anos e 10 meses, na antiga casa, antes de se tornarem inseparáveis, Rutherford e Joana brigavam como Jack e Açúcar hoje.
Agora, aprecio o som desses dois derrubando o apartamento com um sorriso no rosto. Ouvindo os passos apressados, os rosnados baques no chão, o fogão sofrendo sob o açoite da cauda de um deles, plástico grosso sendo repuxado por presas
...
Droga, estão rasgando o saco da ração.

25 de ago. de 2016

Rodoanel.

Hoje faz um ano.
Um ano do Massacre das Porcas da Rodoanel.
Não há outro nome que se possa atribuir às mortes de 43 animais (19 no local do acidente) animais inocentes que agonizaram durante horas de fome e sede, após toda uma vida miserável, nos momentos anteriores às suas mortes, tudo isso conduzido pela vontade humana.
Faz um ano que aquelas Marias foram assassinadas. Sim, assassinato, porque elas já estavam indo para a morte antes do acidente acontecer.
Faz um ano que eu lembro das imagens dos 110 corpos jogados, sangrando, tomando chuva, agonizando na estrada, presos entre as ferragens e os pesos dos demais corpos.
Morrendo, sentindo as outras ao seu redor morrerem, ouvindo os pedidos de clemência que só elas e quem se revolta contra isso eram capazes de compreender. Sedentas, famintas, desorientadas, perdidas, extremamente feridas e cansadas.
Faz um ano que os funcionários da empresa responsável pela rodovia tentaram DESTOMBAR a carreta para que essa seguisse em frente ao abatedouro, ela acabou tombando de novo e ferindo mais ainda os animais já em estado péssimo.
Faz um ano que 22 porcas tentaram FUGIR, demonstrando sua senciência através da tentativa de sobreviver. Elas foram recapturadas e chegaram a ser levadas ao abatedouro.
Um ano que ativistas que hoje chamo de herois foram lá e fizeram o que eu queria tanto fazer: salvar as que podiam ser salvas e consolar as condenadas em seus últimos momentos. Passando horas no local do acidente, famintos, exaustos e certamente arrasados como nós todos do movimento ficamos, dedicando suas forças àqueles seres com sentimentos, famílias e medos nos quais tantos enxergam apenas uma coisa: carne.
Eles resgataram também as 22 que conseguiram escapar breves momentos, porém outras 220 mães e filhas, com possíveis prenhezes, que chegaram no outro caminhão, que não tombou, seguiram para o abatedouro. A indústria não pode parar.
Terem suas pernas amarradas e rolarem numa esteira até a caldeira de água fervente onde seriam dados choques elétricos. Esse foi o "abate humanitário" que elas receberam.
Um ano que das tetas de uma das porcas que agonizava jorrava o leite de sua cria, que ela ainda tinha em seu corpo. Ela ainda amamentava seus filhotes quando foi tirada do inferno onde estava para ir para outro pior.
Um ano que dezenas de hipócritas que acompanharam o caso na TV mostraram sua falsa piedade para com esses seres nas redes sociais, enquanto continuavam comendo seus sanduíches de presunto.
Faz um ano desde o dia em que aquelas meninas morreram e as que sobreviveram foram encaminhadas para um lugar onde seriam tratadas com respeito.
Um ano desde que se iniciou um processo de cuidado intensivo para sanar os males causados pelo acidente nas que estavam vivas.
Um ano desde que muitas morreram no caminho ao santuário. Desde que muitas morreriam ainda no santuário.
Faz um ano que seguro minha fúria ao lembrar de Rodoanel toda vez que alguém fala "Bacon é vida.".
Bacon é assassinato. Carne é assassinato. Sua alimentação massacra seres inocentes todos os anos e você diz "Bacon é vida"? Faça um favor: Deixe esta.

16 de mai. de 2016

Princesa Peach - gamepolitan 2016

Revivendo isso aqui, porque já tá mais do que na hora da taurina mandar essa preguiça embora, não é mesmo? É mesmo.

Então, vamos lá.

O Gamepolitan ocorreu no último final de semana e eu já estava com uma certa expectativa pra esse evento. Seria a minha primeira vez lá e desde antes de vestir meu primeiro cosplay ( L ♥ ) - no anipolitan, em novembro - eu já estava decidida a ir pro GP com outro (que muita gente já sabe quem é, mas não vou dizer ainda porque não sei bem quando o farei), porém de uma personagem mais conhecida pelo anime do que pelo jogo (nem eu conhecia o jogo até procurar). Como o evento é mais voltado pra jogos e esse é um cosplay que possui um item um tanto quanto (muito) difícil de fazer (pra mim, claro, que não manjo das construções, ainda), mudei de ideia, já em fevereiro. Decidi pensar nas personagens de jogos que gosto, foi quase instantâneo escolher a Princesa Peach  Super Mario Bros. com certeza foi o jogo que marcou minha infância, assim como a de muitos, e eu decidi pôr esse projeto à frente.

Claro que a soma "faculdade + morar longe + sair cedo e chegar tarde + não conhecer o bairro + " 'tô pobre, meu Deus, gastei o dinheiro com comida' " estava tornando a missão de começar o cosplay quase impossível, mas finalmente consegui e deu tudo (quase) certo, claro que com o apoio de muita gente, fosse esse moral, técnico ou financeiro (mãe ).
Ignorem minha cara, por favor.
Sobre o evento, não preciso nem falar da completa falta de estrutura pros cosplayers, que, querendo ou não, são uma atração que o público espera (Eu mesma espero mais os cosplays que muitas das atrações dos eventos). Uma salinha pra poder se trocar não é pedir muito, é o MÍNIMO. Fora isso, não precisa ir de cosplay pra se sentir incomodada com uma coisa: Pra mulheres, banheiro químico é f*. Seja com ou sem cosplay, usar aquilo é difícil quando você tem que fazer um milagre pra se equilibrar e não cair e/ou tomar um banho com a própria urina. As opções de alimentação também estavam MUITO restritas e caras, pra vegana aqui, uma tapioca de goiabada com côco por 10 reais foi uma dor no peito.

Anyway, foi maravilhoso jogar Mario em diversos consoles - principalmente depois de quase 11 anos sem tocar num Super Nintendo - e conhecer o protótipo do jogo Guerreiros Folclóricos, que tem uma temática MUITO legal e me deixou cheia de expectativas. As e os fãs do jogo pedindo pra tirar foto e elogiando meu cosplay também foi muito gratificante. Obrigada :)

Mesmo passando 30% do tempo tendo que consertar a coroa (que eu inventei de fixar depois de pôr laquê), e 10% no tira/bota da saia de tule e das luvas pra ir no banheiro, não me estressei (Aleluia? Aleluia.), nem quando a gênia esqueceu o cartão de transporte no banheiro e só lembrou depois de andar bem um quilômetro e atravessar a passarela, na hora de entrar na estação (cuidado com a burra).

E como eu sou melosa e sou chata e sou clichê, meu muito obrigada a vocês:

Giovanni Isaac e Vitor Fawkier, por todo entusiasmo, as dicas e ajuda com a peruca;
Fuyuka Hideki, por seu entusiasmo e incentivos, mesmo não podendo ir;
Itamar / Sebastian Michaelis, meu mordomo maravilhoso ♥;
Ana Clara Sarraf, por todo entusiasmo e ideias mirabolantes que ela nem sabia se iam dar certo, mas falou assim mesmo, é um amor ;
Beatriz Vale, por emprestar seu cabelo para demonstrações kkkkkkkk
Carol, vamos arranjar mais perucas pra cortar e andar de metrô mais vezes, porque a vista é linda, né nomm????
Edy Hoshi, fundador da loja Japonesque, melhor vendedor do mundo, com quem comprei essas lentes lindas ♥ 
Francisco Veríssimo, que ficou comigo quase todos os momentos do evento, servindo de segurador de mochila e saia de tule a ajeitador de coroa e todo o resto. E BICHA, NUNCA MAIS ME DEIXE ESQUECER AS COISAS.

Então, fica aí a foto do momento em que eu tentei me salvar (Não deu certo, tô enferrujada T_T ).

15 de jan. de 2016

Cosplay #1

Então, essa foto devia ter sido postada há séculos, mas... esqueci, como sempre  ahahhaha #cry

Foi incrível fazer o L, eu realmente o amo demais!
E essa foto está um arraso! O Dihen arrasou mesmo!

Aqui está o link pro Álbum no facebook

9 de ago. de 2015

Pai.



Então, quem me conhece sabe que eu não sou muito dessas datas prontas, essas que magicamente já existiam na nossa vida antes mesmo da gente nascer. Afinal, o que o segundo domingo de agosto têm a ver com você e seu pai? Nada, verdade. Meu pai é meu pai todos os dias, eu sou filha dele todos os dias, então esse dia não é nada especial pra nós além dos demais. Mesmo assim, ele merece um feliz dia dos pais digno, diante de tantas declarações ocorrendo por aí.
Olha, não vou dizer que eu sou a melhor filha do mundo nem que nunca deixei meu pai chateado, mas o fato é que tentei ser sempre a melhor que podia sem ignorar quem eu sou. E o meu pai? É o melhor pai que eu poderia ter. Ao chegar nesse trecho, minha família potiguar já deve estar pensando: "pronto, nessa altura do texto Vitória já começou a chorar.". Fato, na verdade comecei um pouco antes. Malditas lágrimas incontroláveis que insistem em me fazer parecer tão dramática. Acontece que, ao falar dele, realmente não há como evitá-las. Meu pai foi a pessoa que sempre acreditou em mim, foi de quem eu herdei grande parte das minhas manias e trejeitos, o meu humor sarcástico e minha visão do ambiente ao meu redor. É com quem eu compartilho uma data tão especial, afinal, por pouco não nasci no seu aniversário, pai, o presente adiantou algumas horas a chegada. Eu sei que desde sempre você cuidou de mim com o seu melhor, apesar de não ter muita experiência no assunto, principalmente na parte de pentear meu cabelo e cozinhar pra nós hehehe, e que sempre se preocupou mais até do que devia comigo. É, pai, acho que eu te dei alguns muitos cabelos brancos, mas sei que o senhor se orgulha de cada conquista nossa. Nossa, não minha, pois a maior parte do que consegui foi graças ao senhor, graças à sua persistência comigo (apesar de que mesmo eu não persisti e acreditei tanto em mim mesma quanto você fez). Então, pai, eu só queria agradecer novamente por tudo. Eu espero poder agradecer por muitas décadas contigo ao meu lado. Eu te amo muito, até o infinito, ida e volta.

Sua pequena.


P.S.: Sim, foi por causa desse texto que eu estava chorando, está tudo bem comigo hahahahaha

25 de fev. de 2015

A imundície do mercado de animais e a necessidade de se combatê-lo.

Depois de muito brigar em anúncios de vendas de animais, resolvi criar um esquema para explicar a crueldade por trás de um pequeno filhote. Quero deixar claro que não sou especialista no assunto, mas uma protetora de animais apaixonada, futura veterinária e fortemente engajada nessa luta. As situações descritas abaixo são resultado de muitas observações em grupos, vídeos e matérias sobre o assunto, além de, claro, nos próprios anúncios de vendas.
1.     Quais os primeiros problemas a considerar sobre a compra de um animal?
    • Um vendedor dificilmente se preocupa em saber se o filhote está indo para uma casa segura, se será bem cuidado e aceito durante toda sua vida - incluindo a tão temida velhice. Sua preocupação é se aquele filhote te trará lucro. Se uma pessoa oferece dinheiro, ele não vai se importar em perguntar muita coisa, afinal, o dinheiro já está ali, garantido, já o bem estar do animal, pode ficar em segundo plano, não é mesmo?
    • Que o vendedor trata o animal como produto, não é novidade. Mas observemos o ponto de vista do comprador. Aquele animal será seu companheiro. É certo enxergarmos amigos como mercadoria? E, ao enxergar o animal como mercadoria, o comprador assume que ele tem a posse do animal, que é diferente de tutela. Assumindo que é o dono, com plenos poderes sobre o animal, ele se sente muito bem em fazer com o animal o mesmo que foi feito com os pais dele: colocá-lo para gerar MAIS filhotes. AH! Ele também não se martirizará caso não possa continuar com o bichinho, daí vem o abandono, afinal, o vendedor não vai querê-lo de volta e "como dono, ele pode fazer o que quiser". 
    • Se o comprador está realizando tal ato, ele provavelmente quer um animal de raça. Esse ato perpetua o ridículo pensamento de que "cachorro bom é cão de raça", deixando milhões de animais presos nos abrigos e ONGs, que já não têm mais espaço nem dinheiro para acolher mais nenhum dos milhares que vivem nas ruas (incluindo aquele rotweiller, comprado com 30 dias de nascido *leia o item 3 abaixo* abandonado pelo dono-todo-poderoso só porque, após sofrer várias agressões, o mordeu, sacou como é absurdo?)
     2.  Quais são as formas de criação para vendas?
    • Nesse quesito,temos 3 tipos principais: a dos criadores de "fundo de quintal", a dos que têm animais de estimação que reproduzem-se sem interferência dos tutores que, por conveniência, vendem os bebês, e a de canis e gatis especializados em determinadas raças. 
     3.  Como ocorre a criação de fundo de quintal e o que isso traz para os animais envolvidos?
    • Essa forma de criação é, a princípio, considerada ilegal, mas é a forma mais comum dos petshops conseguirem os filhotes que vendem. Ocorre basicamente da seguinte forma: Os criadores mantém os animais (de raça) num local insalubre, sem o mínimo de cuidados veterinários, forçando-os a se reproduzirem sempre que possível, ou seja, as mães, chamadas matrizes, são "estupradas" sempre que seu útero está suficientemente recuperado para aguentar mais uma gravidez. Banhos, tosas, vacinas? Elas provavelmente nunca saberão o que é isso. Gastos "desnecessários" são totalmente desprezados, e enquanto um filhote deveria mamar por cerca de 45 dias ou mais, aos 30 dias são retirados de suas mães e postos à venda, trazendo uma carga psicológica para aquele filhote que o fará ser estressado desde bebê (sacou o lance do rotweiller?). Nada melhor que um cão latindo 24h por dia num apartamento, não é? As matrizes também têm poucas chances de experimentarem uma vida melhor, visto que sua expectativa de vida tende a ser reduzida em 50% ou mais (ou seja, um animal que, numa vida saudável, poderia viver 16 anos, vive 8, mas aos 4, quando não pode mais gerar filhotes devido ao alto desgaste, é descartado nas ruas, quando não assassinado friamente após duros anos de escravidão). Não vamos esquecer que diversas raças possuem doenças genéticas (como o Shih Tzu e a sarna negra) e que, ao estimular a procriação de raças puras, estamos perpetuando essa "deformidade".
    4.  "Tenho um casal de cães/gatos bonitos/de raça, a fêmea engravidou e pariu, não posso vender os filhotes?"
    • Legalmente, nada restringe a venda, mas vamos analisar esse caso a fundo: Fora os problemas listados na resposta à pergunta 1, temos nesse caso o seguinte: Mesmo que seus animais sejam bem cuidados, amados, etc. etc. eles estarão te dando lucro, se te dá lucro, você não vai castrar seus animais (pesquise sobre os mitos da castração), ou seja, eles continuarão gerando mais e mais filhotes que, ao nascerem, serão vendidos, dessa forma, os MILHARES de animais que vagam pelas ruas ou estão enfiados em abrigos nunca terão chance de encontrar um lar. Quer dizer, por que não evitar o nascimento de mais filhotes em vez de condenar os que já nasceram a uma vida triste, sem esperança e de sofrimento? O mesmo serve para a compra de animais em gatis/canis registrados. 
   5.  Então o que fazer caso queira um bichinho?
    • ADOTE/RESGATE e CASTRE (caso não já seja castrado), aumentando assim sua expectativa de vida e trazendo uma vida mais tranquila pra você e seu baby. Tenha em mente que cães e gatos podem viver muito tempo, 15, 20, 30 anos! Eles precisarão de seu amor e apoio durante esse tempo, e consultas veterinárias, alimentação e hábitos saudáveis.
   6.  O que fazer para ajudar a parar esse mercado brutal?

    • Nunca compre animais, divulgue esse texto, ensine, debata, quebre os mitos sobre a castração. Vamos mostrar ao mundo que bicho bom, é bicho vivo e sendo amado independente de raça!

20 de fev. de 2015

Amiga coruja, porque SIM!

Se tem uma coisa que me deixa alegre, é a sensação que pessoas que chamo amig@s me transmitem. São pessoas com quem eu sei que não preciso estar sempre falando (inclusive porque nessa vida de protetora, vegana+cozinheira e mãe de gato, não é fácil), mas que toda vez que nos encontramos, temos companheirismo de sobra para compartilhar os momentos de humor e dor e transformar a presença d@ outr@ num conforto.

Mas, enfim, não vim fazer declaração pr@s mig@s, mas mostrar meu orgulho (? quem sou eu?) e garantir a presença dessa ilustríssima escritora (tá com a bola toda) no meu humilde blog que vai, aos trancos e barrancos, me salvando nos momentos de tensão.

Minha lindíssima amiga Eliana Trabuco, cuja percepção única do mundo encontra-se resumida num pedacinho de buraco negro onde, quem entra, não consegue mais sair:
https://elianatrabuco.wordpress.com/


E que todos os sonhos sejam só o início.

27 de mar. de 2013

Indicação de Livro: Patty Jane


INSTITUTO DE BELEZA PATTY JANE É UMA VIAGEM AO PAÍS DAS EMOÇÕES À FLOR DA PELE. 

Se você gosta de Romances que envolvam dramas, altos e baixos e cumplicidade, esse será seu livro de cabeceira.


Quando resolvi ler o Instituto de Beleza Patty Jane, não imaginava que a autora Lorna Landvik fosse tão sublime na tarefa de levar o leitor a entrar em sua história, deixando-me tão emocionada que, não fossem os lenços de papel, meu exemplar (que há muito eu havia ganhado, mas, até então, nunca pegara para ler) teria nesse momento trechos borrados de tinta devido às lágrimas. 
Em 281 páginas e 30 capítulos (incluindo prefácio e epílogo) o livro conta a história de Patty Jane e sua irmã mais nova, Harriet, que tiveram uma infância complicada com os pais alcoólatras e violentos. Ao crescerem, as duas passam por choques na vida amorosa. Patty Jane vê seu marido afastar-se à medida que sua gravidez avança. Após uma discussão, Thor desaparece sem deixar vestígio. Patty dá a luz e, por um tempo, sua vida resume-se a lamentar a ida do marido e cuidar da filha. No dia em que ocorreria o casamento de Harriet, algo terrível impede o evento (a partir daqui, são lenços e mais lenços de papel). As irmãs Dobbin, contando com a ajuda da sábia e amável Ione e da encantadora Nora, respectivamente, sogra e filha de Patty, fundam o Instituto de Beleza Patty Jane, que serve de salão de beleza, creche e clube de encontro feminino. As mulheres seguem a vida, conformadas com o que o destino lhes reservou, passam por momentos de grandes dificuldades e brigas, perdas e descobertas, mas também encontram pessoas que lhes dão uma nova oportunidade de se acertar com o amor.
Lorna Landvik, nascida em Minneapolis, também já escreveu Donas de casa furiosas comendo bombons e Bem vindos ao Grande Mistério (Entre outros romances ainda não publicados no Brasil) e passa ao leitor uma sabedoria encantadora. O livro Instituto de Beleza Patty Jane, publicado pela autora em 1995, lançado no Brasil em 2003 e traduzido do inglês por Elenice Barbosa de Araújo, é elogiado pelo Publishers Weekly e Steve Zaillian, entre outros autores e veículos publicitários, e com certeza encantará a todos que apreciem histórias com romance, sedução e, acima de tudo, grandes laços familiares de amor e amizade.


1 de set. de 2012

Boa noite ^^

Depois de um dia longo e produtivo vem a sensação de missão cumprida.
Nós foram dados, Pontos foram colocados.
O silêncio da madrugada me oferece um estupor ao qual, sem tardar, sucumbirei,
sonhando com meu amado enquanto preparo o corpo para enfrentar o dia de amanhã (ou melhor, hoje rs)

Boa noite ^^